Já faz um ano que te conheci. Era uma semana antes do natal, ano de 2014, quando te vi pela primeira vez. O medo em ter te conhecido pela internet era algo inevitável, mas mesmo assim prossegui e enfrentei meus receios. Aquela famosa frase que "a gente não manda nos nossos sentimentos’’ começou a fazer sentido. De tal forma você conquistou meu coração e o meu mais profundo sentimento de amor.
Nunca tinha feito muitas loucuras por amor, nem mesmo sabia se um dia amaria tanto alguém. Sabe aqueles filmes românticos em que tudo é perfeito? Era exatamente isso que estava vivendo. Trocar olhares era algo que fazia durante a escola, na minha adolescência, e aquilo ficava por ali mesmo, sempre na infinita imaginação do que seria o verdadeiro significado do amor.
Acho que não sabemos nada sobre o amor.
Amar é algo surreal. Quando a gente se entrega profundamente para uma pessoa, entregamos nosso coração a ela. Entregamos nosso íntimo. Sofrer pode ser opcional, mas quando se ama verdadeiramente alguém, sofremos a todo o instante. Sofremos quando uma mensagem foi visualizada e ignorada, quando não temos a devida atenção que merecemos ou qualquer outra ação que nos faça ficar decepcionados. Acabamos sofrendo de qualquer forma. Eu não sei nada sobre o amor. Amar dói. Não é como nos filmes românticos! Ele é feito de momentos, de esperanças e sonhos. De segundos, minutos e horas. De alegrias e tristezas. De segunda a segunda. Do amanhecer ao anoitecer.
É difícil ter que abrir mão daqueles que amamos. É difícil tentar entender que não temos mais aquela pessoa ao nosso lado, dia a dia, compartilhando momentos bons e ruins. É difícil ter que terminar algo que talvez nem tinha começado. E o mais difícil é esquecer. Sempre ficam as marcas do que foi um verdadeiro amor. E o tempo é quem se responsabiliza em cicatrizar cada machucado causado pelas dores da paixão.
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